quarta-feira, 15 de abril de 2009

A cobra do rio

por Larissa, 12 anos

Essa história aconteceu com a minha mãe, há muito tempo. Ela morava no Recife. Ela estava lavando roupa no rio, quando se virou para trás e viu uma cobra. Ela era muito grande e minha mãe ficou se tremendo de medo. Ela era venenosa.

A cobra estava chegando perto. Seu pai, que viu a cobra, pegou o machado e partiu a cobra ao meio.

Minha mãe nunca voltou para aquele rio.

A mulher esquisita

por Gisele de Oliveira da Silva

Antigamente, tinha uma mulher muito esquisita. Ela usava várias roupas ao mesmo tempo. Dava a impressão de que ela era gorda. Ela também era muito feia.

Quando a viam, as crianças corriam com medo, gritando bastante. O nome dela era Inês Toco, porque usava muitos lenços na cabeça.

Essa mulher era madrinha do meu pai, que também tinha medo dela. Essa história aconteceu no norte.

O nome do meu pai é Geraldo.

O bate-bola

por Vinícius Pereira

Havia um menino chamado Sidnei. Ele botava medo nas pessoas durante o carnaval. Ele e sua turma se reuniam e faziam as máscaras e as roupas de bate-bola no quintal da casa do pai dele, que ficava no final da Rua Larga.

Sidnei vestia uma roupa preta com capa e uma máscara muito assustadora. Ele ficava dentro de um caixão, que era carregado por seus amigos. Eles paravam em cada rua e Sidnei pulava para fora, assustando as pessoas.

Minha mãe corria para o quarto de minha vó e chorava de medo. Ela disse que, mesmo quando o carnaval acabava, sentia medo toda vez que via Sidnei na rua.

Minha mãe tinha sete ou oito anos quando isso aconteceu, aqui mesmo, no Parque União. O nome dela é Luciene Pereira.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A história da minha mãe

por Daryane Trajano

Com 10 anos, minha mãe era muito brigona. Qualquer pessoa que olhasse com cara feia para ela, já era motivo para brigar.

Com 13 anos, minha mãe paru de estudar porque minha avó arrumou um trabalho para ela em casa de família. Ela só ia para casa de quinze em quinze dias. Ela ficou um ano em casa de família, trabalhando. Ela saiu porque brigou com a patroa.

Com 14 anos, ela arrumou outro trabalho e ficou dois anos.

Minha mãe conta que quando fez 15 anos o dia passou em branco, porque a mãe dela não tinha condição de fazer nem um bolo.

Hoje em dia, quando uma pessoa faz 15 anos, é um festão. Mas quando minha mãe fez aniversário nem os parabéns ela ganhou dos pais porque estava trabalhando. Quando ela chegava em casa, todo mundo agia normalmente. Nem por isso ela ficou com raiva dos pais.

Hoje ela agradece muito a Deus pela educação que os pais lhe deram, mesmo ela sendo rebelde.

E hoje ela é casada e tem dois filhos. Ela é muito feliz.